sábado, 27 de fevereiro de 2010

Palavras descritas

O silencio ofusca o brilho de
suas palavras.
Mas não apaga as lembranças
que delas tenho em meu pensamento.

O promíscuo ocupa meu desejo insano,
Deleite, Amargo.
Acuso meu sentidos
por estarem aguçados por teu gosto.

Teu sabor está marcado em minha boca,
Teu sorriso gravado em minha mente,
Eu reconheço o meu desejo.

Eu escuto sua voz novamente,
e ela acorda meu desejo.
Teu corpo inspira o calor
que o meu procura.

As minhas vontades
são dilaceradas, impetuosas,
até vulgares,
São oportunas,
direcionadas.

As palavras contam os segredos
dos meus anseios.
Deslumbram teu sorriso,
como a pétala de uma linda rosa,
teu silêncio encontra-se ao meu suspiro
e juntos cantam uma só canção.



os iguais se atraem, e com os
opostos se distraem¬

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

E quando meu olhar no seu se encontrar,
fixados juntos estarão...
O calor de nossos corpos juntos
sopraram faíscas .
Nossos suspiros ficaram mais quentes
e nosso toque mais a flor da pele,
Por que quando me paralisar
com seu olhar, eu já sei o que vai acontecer,
uma vontade tomará conta do recinto,
os olhos se encontraram e aquecerão
com um abraço apertado
aquele tropeço de olhares
que clamavam por seu encontro.
Quando juntos, todo o corpo se entrega
e um momento acontece...
um delírio,
um calor.



segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Eu gosto dos venenos mais lentos
dos cafés mais amargos
dos doces mais azedos
das bebidas mais fortes
das músicas mais estranhas
das frutas mais verdes
das ironias mais finas
das conversas mais lúdicas
das dores mais amenas
e tenho
apetites vorazes
por saudades profundas
por causas perdidas
por distâncias inalcançáveis
eu sonho
os delírios mais soltos
os sonhos mais loucos que há
e sinto
uns desejos vulgares
navegar por uns mares de lá
Você pode me empurrar pro precipício
não me importo com isso,
eu adoro voar…

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Olhava atentamente em todos
os cantos da casa
buscando inspiração para escrever,
derrepente dei me conta
que o que eu buscava era as palavras
que acabara de escrever.
Colapso.
Vermelho
Preto
Branco
Azul
Amarelo

Preto
Branco
Preto
Branco

Por favor apague a luz!!!


||parece não ter sentido, mais um...
mas apenas eu sei o que se passou em minha cabeça agora!!
Por que eu sei que provavelmente
imaginou cada cor de acordo com sua palavra||
já é tarde da noite
Ouço os sinos baterem forte,
Um arrepio assopra a alma,
Asas ao norte.
E suas badaladas que até parecem música
acorda o silêncio que antes reinava.
A brasa do cigarro queima lentamente,
Asas ao sul.
Os sinos aos poucos
vão se acalmando;
e lentamente o silêncio volta a reinar.
Quando ele volta
fala mais forte a voz do pensamento.
O sino cala-se
O silêncio domina
e o pensamento fala.
Agora norte e sul se encontram
E agora!!!
Fico a esperar o sino novamente badalar.

Olha a lua comentou a Chintya!
Fui olhar.
Ela ressaltou, está cheia...
Confirmei a visão vendo com meus próprios olhos...
Ela virou-se e viu algumas estrelas,
Virei-me também e ao olhar comentei...
São bem poucas, poucas mesmo.Porém, uma delas me chamava mais a atenção,
pois nela percebi uma claridade diferente...uma luz que me compreendia,
O que será? não sei!
Mas foi o que se passou naquele momento (...)
Obra do acaso.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Eu queria falar de coisas que ainda não sei, que ainda não fazem parte de mim,
estranho isso...
mas acontece, um surto corre em minhas veias,
e meu pulso pulsa constantemente.
Eu queria entender coisas que desconheço,
parece loucura, talvez seja,
ou a sede pelo desconhecido,
as vezes um pouco de medo também,
mas medo passa,
é só um sentimento que toma conta da gente por minutos,
ou que causa duvidas no nosso interno,
mas passa,
eu queria faze tudo que quero,
mas o que eu quero afinal?
será que eu sei?
sei que não sei responder essa pergunta ainda,
eu tenho gosto pelo desconhecido,
logo, não posso responder...
queria usar poucas palavras,
um som que leve toma conta dos meus tímpanos e me faz pensar,
saio da linha, agora tudo parece sem nexo...
mas talvez em algum ponto de mim eu saiba
o que sinto,
entro em extrema contradição
com meu eu, falo e faço coisas adversas...
eu queria escrever poucas palavras,,,
mas meus dedos se envolvem de uma forma que torna-se impossível tentar faze-lo.
a essa hora tudo parece sem nexo.
mas é assim, acho que quando busco o desconhecido
falo de coisas que não sei, mas me encontro nelas...
ou melhor falo de coisas que parecem sem sentido...
mas no fundo, eu sei que fazem.
é estranho como vejo as coisas...
é estranho, mas é como vejo...
pra saberem como as vejo, acho quase impossível
eu ainda tendo entender tal visão.
é estranho e pronto,
é profundo
repentino ou duradouro
mas é assim que é.



domingo, 14 de fevereiro de 2010

A realização vem por etapas....
conceitos, fatores a se concretizar;
falo do concreto e do abstrato...
do útil e agradável...
se me considero realizada...
as vezes sim,
as vezes não..
depende de quando e do que...
realizada no amor..
na vida pessoal como um todo...
na vida profissional...
uma perfeita mistura de alguns
preceitos que regem nossas vidas...
a realização vem assim...
continua e por degraus..
tornando-se real e realizada
aqueles que a buscam.

eu tento ser...
eu busco ser...
de todas as formas;
de todos os jeitos...
possíveis e cabíveis...
talvez uma dia eu seja por um todo,
talvez não...
e é assim que se procede.

sábado, 13 de fevereiro de 2010

eu vivo meus dias...
me perco nos buracos suburbanos
que em minha frente deparo,
não sofro,
eu vivo,
eu causo...
me profano;
me perco e me axo,
na escuridão eu me
encontro.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Você quer
Eu quero
Você deseja
Eu desejo
Teu beijo
Meu beijo
Teu corpo
Meu corpo
Juntos
um só
separados
não existem.

Descarga de palavras inversas;
Céu aberto,
o éco da vóz do acaso;
Acaso é,
As palavras ao acaso inversas ficam.
O movimento que bate e volta;
A cor, mistura-se, altera-se e tinge;
O vento sopra e aquece, refresca.
Flui.

Sinta o movimento,
Pinte com a cor;
Sinta o vento
que flui em seu pensamento;

Lembranças não tornam as coisas verdade,
reais.
lembranças são só lembranças;
Recordações boas ou ruins de um passado, talvez
não muito distante.
Não desconsidero as lembranças
porém, não venha você me falar sobre
elas.
Não me venha recordar aquilo que não posso
ter.
Entenda o verbo no passado;
Não há mais presente nem futuro para nós, então
me deixa.
Esqueça as lembranças;
Não vou me martirizar por isso.
Jamais me prender a uma lembrança
que um diz quis tornar presente.
Queria, não mais agora.
As lembranças, recordam, retratam alegram
e entristessem a nossa face.
É só isso.
Ela é abstrata, é um sentimento exposto
quando a flor da pele estamos.
Nada mais, nada menos, não mais.
Apenas uma lembrança.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

é brando, branco, intenso
é leve e ao acaso
é sobrevivente de seu destino
culpado pelo seu passado
a espera de seu futuo.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Quando vc quer ecrever algo, algo sobre vc, sobre a vida,
sobre o certo o errado, aquela vontade de gritar
com as palavras, de se libertar,
de querer arriscar, querer falar ao teu silêncio,
querer falar, gritar, ouvir, seguir...
e derrepente você ouve uma musica e ela te diz
exatamente aquilo que vc queria dizer...
suspiro de arte. é um encontro de pensamentos
casuais préexistentes,
irreais quando em colisão...
logo, tornam-se um só,
e a união dos pensamentos
embora ainda sem se conhecerem

fazem poesia, fazer imagem,
tornam-se reais, tornam-se
vivos aqueles que antes

não sabiam se em pé ou
dormindo estavam, emfim,
acorda, desperta,

acaba com a sede de vida
pois começa nesse minuto
viver aquilo que julgava não estar vivendo~~>

sua vida.. vida.. vida¬
¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬
eu vou vivendo ~~> erika e os autoramas.

Quantas vezes você já deixou coisas importantes
para trás em troca de atalhos,
Quantas vezes você preferiu ser preferido
a ser feliz, e deixou escapar por um triz;
Eu vou errando e consertando
Eu vou tentando Eu vou vivendo
Você pode sempre escolher
as palavras certas,
mas dizer
as coisas erradas,
Você pode não querer
errar, mas esse é o erro a corrigir,
não há pra onde ir.
Eu vou errando e consertando
Eu vou tentando
Eu vou vivendo!!!

________-é isso.
Sabe aquele dia
que vc ouve uma musica
e lembra-se de uma pessoa,
com o que ouve consegue
desenhar em sua frente
cada detalhe ali descrito
imaginar cada movimento
no corpo dessa pessoa,
te faz relembrar
e degustar inimaginavelmente
aquilo que ouve....
||a musica é esta ae|| e me fez
lembrar vc^^________
______________________________||

Juro beijar teu corpo sem descanso
Como quem sai sem rumo prá viagem.
Vou te cruzar sem mapa nem bagagem,
Quero inventar a estrada enquanto avanço.

Beijo teus pés, se perde entre meus dedos.*
Luzes ao norte, pernas são estradas
Onde meus lábios correm a madrugada
Pra de manhã chegar aos teus segredos.

Como em teus bosques. bebo nos teus rios.
Entre teus montes, vales escondidos.
Faço fogueiras, choro, canto e danço.

Línguas de lua varrem tua nuca.
Línguas de sol percorrem tuas ruas.
Juro beijar teu corpo sem descanso.


__________ frelance** acontece, relembra, cala... doi,,, e talvez

faça bem. acontece¬.

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Felicidade momentânea

Busco a felicidade
nos instantes que vivo,
me perco com sua beleza,
embora abstrata, sua presença
enriquece minha alma e torna
de meus dias que inebriados estavam
em momentos de alegria,
enaltecida pelo fervor do momento
feliz estou, cravam-se então momentos
que passado se tornaram,
porém, as lembranças os farão vivos
para sempre, e a felicidade
ainda que por um momento saberei que
a vivi.


Derrepente meu cérebro quer
mais do que meu corpo pode fazer,
Meu corpo, tenta acompanhá-lo
mas confesso é quase impossivel.
Meu corpo quer que eu renda-me
a uma agua fresca e por
baixo dela caia,
mas meu cérebro acomoda-se
a vontade de se expressar
de outra forma.
As palavras começam a sair da boca e da mente
que á esta altura está muito a frente,
fixadas em um papel lá elas já estão,
Ouço uma música que me faz vibrar corpo e mente,
Sentada estou, mas a vontade de correr também aguçada
e levada pelos célebres batimentos cardiácos que sinto
ainda me paralisa.
O ar quente está, uma leve brisa posso sentir,
ainda que não o suficiente para me refrescar,
meu corpo pede água, mas...
Mas não há a essa altura concordância e circunstâncias
que faça com que ambos (cérebro e corpo)
caminharem juntos.

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Disse o que não queria dizer;
Pensei no que não queria pensar;
Vi o que não queria ver;
Sonhei com o que não queria sonhar;
falei com quem não queria falar;
Acordei quando queria dormir;
Cantei quando não queria cantar;
Comi o que não queria comer;
Sai quando não queria sair;

Andei com quem não devia andar;
Fiz o que não devia fazer;
Amei quem não devia amar;
Sonhei quando devia estar acordada;
Pois não foi o que eu queria sonhar;

Parei quando devia continuar;
Caminhei quando devia parar;
e vivi o que devia ter vivido,
mas esperei que o vivido tivesse sido menos imoral,
menos errado, menos ilusório, menos vulgar
Mas aprendi, quando errei
e errei de novo quando já dizia ter aprendido,
Me arrependi, e amei de novo;
Cresci dentro de mim,
e me recolhi quando por fora devia ter mostrado isso,

E o pôr que eu realmente ainda não sei,
regras e gramáticas não regem palavras apenas as corrigem,
ou talvez isso seja um equívoco, ou não.
ou a inteligência me subestime,
ou a modéstia me cale,
ou os sonhos acabaram e realidades não se tornaram,
mas aconteceu... e do sonho acordou-se a bela adormecida
e novamente do inicio tudo começou,
e não parou, apenas voltou.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Você me tattou quando nos amamos pela primeira vez...
Deixando em meu corpo sua marca...
Em minha boca seu gosto...
Em meu sexo o desejo pelo seu...
Em minha memória os instantes quentes que tivemos
Em meu coração a saudade...
No meu corpo o desejo pelo seu
em minhas mãos o encaixe de suas pernas
e em meus ouvidos os sussuros de seus desejos¬¬¬

Canto a vida por que o instante exige
Aclamo os dias de sol, ainda que quentes
Perco o olhar na beleza das flores
Aguço meus ouvidos com o cantar dos pássaros
Admiro o belo, e respiro a brisa do vento
que assoa no silencio dos meus ouvidos
E o leve som do ar passeando entre as folhagens
me estiga a respirar o que é puro
e ainda assim manter certas impurezas
assim, poderei banilas do eco da minha voz
e do silêncio da minha alma,
é leve, forte, claro, são os sentidos da vida
que conseguem gritar e buscar no acaso do meu eu
as impurezas do meu ser.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

De cabeça para baixo...


Não te espantes quando o mundo amanhecer irreconhecível. Para melhor ou pior, isso acontece muitas vezes por ano. "Quem sou eu no mundo?" Essa indagação perplexa é o lugar-comum de cada história de gente. Quantas vezes mais decifrares essa charada, tão entranhada em ti mesma como os teus ossos, mais forte ficarás. Não importa qual seja a resposta; o importante é dar ou inventar uma resposta. Ainda que seja mentira.

Paulo Mendes Campos
as vezes as palavras me saem a boca
como quando não kero dize-las
as seguro, mas sei ki existem momentos
em que elas são mais fortes e verdadeiras
são momentos simples,
e que aos olhos de muitos parecem inutéis..
mas são momentos em que longe e sem
muto saber, encontramos
pessoas que certamente fazem as palvras sairem a boca
pra pelo menos ainda que pela internet dizer
que é especial e ki tbm rezarei sempre por tih¬¬




||colla. amorzim eh pra vc tbm||
baixo o desabafo ake skapskapsk
bobagem. as coisas fluem e isso kaki me atrai a atenção..
detalhe acabei de escreve..

~~> do jeitim de lah¬ eh real___^^