terça-feira, 17 de agosto de 2010

O cheiro que ela têm
não tem cor,
mas têm vida!
A cor do meu suor é a resposta do meu cansaço!
Óbvio e Contraditório

Eu vejo cores nas flores,
Eu vejo musica na melodia,
Eu vejo água na chuva,
Eu vejo espinhos na alma!

Eu vejo dia na noite
e noite no dia!
Eu vejo o oposto e o concreto,
Eu vejo que em ambos eu não estou!
Eu vejo que não vejo nada na vida que
eu queria ver!

E onde foi parar a alegria do dia?
A brisa do vento,
A luz da noite?
Pra onde foi?

E onde está a água do mar?
A areia da terra,
O céu do universo?

E onde está a cor das flores,
O cheiro da vida?
O frescor da paisagem?
Tudo está neutro,
O céu está brando,
Os murmúrios estão altos,
Os sons estão calados.

O beco escuro da rua
se esquece e não busca luz,
E não quer ter cor,
cheiro
ardor.

Pra onde foi?
De tão abstrato não quer existir!
(...)

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Trovoadas cantam ao céu... Gritos.
Caida pela sargeta.
Sinto as gotas dágua que sobre mim se aconchegam.
Levanto-me e... Grito
A tempestade inunda meu ser,

Recolhe meu ego,
Enterra-me no obscuro.

Poderia falar de coisas bonitas,
Mas o momento é inoportuno,
O breu da noite, se envolve sobre a
claridade que a lua único astro capaz
de luz neste momento tenta clarear.

Caem gotas de ouro
Prateando petálas de gim.
Calçando os pés
Cobrindo as pernas
Deslocando-se correndo,
Escondendo-se.

Aparece então a luz novamente,
Clarea a noite,
Aquece a alma e grita
pela presença viva no
universo andante.
A chuva para,
Os trovões se acalmam,
Os gritos já não são mais ouvidos.
è tão insconstante que parece o vento¬¬¬
Acho que é nessa loucura que minha sanidade aparece!!!
Entender.

É que as vezes é tão confuso, obscuro, inconstante,
As inferioridades do ser ferem seu próprio ego,
Perdem-se nos encantos volumosos de sua
ambição sedentária.
E acusa a si mesmo pelos erros de seus passos,
passos dados para tráz.

E não quer ser mais humano que seus afazeres,
Não quer eficácia tampouco dua aldácia será usada.
Travaria então uma guerra de dragões medievais,
e o belo canto dos pássaros por hora seria calado.
Os teus anseios estariam repletos de exatidão,
E não haveria acaso nenhum a torturar-te em novos dias.


Buscaria a paz que outrora não encontrara,
Teria que voar mais alto que seus sonhos,
embora caisse, reclamar não poderia, menos ainda entender.
Pó se tornaria, jogada ao vento restaria ainda
as lembranças fúteis de sua existência.