sábado, 27 de novembro de 2010

Uma canção.

Agora olha aqui pra mim e diz
que você não me quer!
Agora olha bem pra mim e diz
que você nunca me quis!


Me entrega logo esse teu sorriso
e traz de volta o meu riso.
Junta logo essa tua boca com a minha 
e me traz a alegria.


Não deixa que o tempo passe
e a gente nem o veja.
Então vem comigo vem
que eu vou fazer valer a pena.


Me faz sentir de novo aquele velho e bom gosto
que antes eu sentia.
me faz de novo ver aquele brilho nos teus olhos
que antes eu via!


Eu quero tudo novo
mas que você esteja lá.
Pois, sem tua presença tudo fica velho
e isso eu não quero!


Então vem logo de uma vez ficar comigo
e trazer a paz que eu preciso!

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Composto das Idéias alucinadas da poeta!

Caiu de Longe, e gritou bem perto
aos ouvidos daqueles que um dia sonharam não morrer.


E foi embora, sem nem mesmo querer, 
não queriam nada, se faziam de criança e 
                não mais sabiam o que procuravam.




                                                   Fizeram tudo parecer sem coerência, 
  errando até a gramática. Quando em silêncio obtinham as mais belas inspirações,
quando no papel tentavam colocá-las , sumiam como o véu da noiva que fugira sem se casar.


Não repetira palavras, não repetira as letras, as vogais nem existira.
         não brincava de .... esqueceu a brincadeira, pensou a poeta! e antes disso
escreveu porta, ao invés de (poeta!)


                                                    E se fez de adulta quando no final do mês
foi obrigada a pagar as contas que em sua casa chegara,
                   esquecendo-se da criança que um dia fora!


                                                   Juntou tudo que escreveu, coloriu a pincel com cores anil,
tentou lembrar-se do que falava e a quem lhes reportava, chegou apenas a uma insóbria (palavra inventada) conclusão...
                          quanta inutilidade,,, alguns pensarão, mas no fundo pra ela existia alma, vida e poesia, e lembrar-se-ia para o resto de sua vida deste triste dia, ou alegre encontro da palavra torta com a propria porta ou a poesia em questão!

domingo, 21 de novembro de 2010

"Era uma segunda-feira, do dia 19 de novembro de 2007, as 17:35 min daquele dia, nascera meu motivo maior de existência! Parabéns FILHA!!!!"

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Ilusão!

Com que nobreza se julga capaz
de dizer aquilo que posso ou não posso.
Aquilo que limita ou habilita.
Que faze e desfaz.
Que cria, inventa, aumenta,
Se torna nobre, réu, absoleto.
Certo ou errado!

Com que palavra desmentir o verdadeiro,
Transmitir o incorreto, ou
assumir o que contradiz.
Obscuro, duradouro...
Fugaz, grande ou desigual.


Nobreza nenhuma,
Palavras inexistentes.
Réu dos meus defeitos,
Defensor dos meus acasos.
Entre as minhas torturas,
ou... ou nada... não há nada
e basta.

Apenas uma répilca ilusória daquilo que julgamos ser
viver.
Daquilo que pensamos ser o melhor caminho.
Enquanto não há melhor caminho, caminhemos então
naquele que ainda não existe.

Vida.... vida vida vida.... ilusão!

terça-feira, 16 de novembro de 2010

O fim e o começo!

Eu comecei querer desvendar os mistérios
daquilo que eu não sei dizer.
Não sei por que insisto tanto em o fazer.
Talvez seja pelos mistérios ocultos deste
universo inconstante do qual vivo.
Afinal, é este o que tenho.


Eu procurei sentir um novo gosto,
E até o cheiro novo daquela flor que inventei.
E reclamar do tédio pra ele se cessar.
E eu quis cantar uma música que não existia.
E falar uma língua que nem era minha.


E eu quis desvendar um enigma
sem antes criá-lo.
E ver aquela gente que eu nunca mais veria.
Eu quis fazer uma poesia,
Mas eu falei de mais do que não sabia.
E quis também ocupar todas as linhas daquele velho
caderno que ali me mantinha.


E eu vi que no final, tudo que disse e pensei resumiu-se 
apenas em um simples "eu não sei"!

Eu quis!

Eu quis cantar aquela velha e nova canção,
Quis fazer sorrir aquele pobre coração.
Que chorou por lhe ver e não estar com você!

Eu quis acender aquele cigarro,
E ver se assim me distraio e consigo te esquecer,
Eu não quis muito pensar nas alegrias
que agora dor se tornaria.

Eu não quis lembrar do seu belo sorriso
Que agora eu sei não me pertence.
Eu quis mesmo é sair deste sofrimento
Que me faz sentir tão triste.

Na verdade eu queira mudar a sincronia
das palavras que eu dizia!
Foi assim que eu fiz aquela outra
que agora existia.

Eu quis agora uma nova canção
e novas notas para o coração.
E saiba que nestas você não está não!

Alguém me contou!


Eu ouvi dizer que de muito longe vem o canto dos pássaros, que as águas daquele mar fazem um barulho estupendo.
Me disseram que os poetas são meros sonhadores, o que de fato talvez seja verdade! Contaram-me também que no céu existem constelações de estrelas e que muita gente sonha ser feliz!
Ouvi que as crianças que brincam na areia são tão inocentes como o esperto ratinho prestes a abocanhar o queijo da ratoeira.
Disseram-me para ter cuidado e ter muita fé, para sorrir bastante e chorar também. Para observar atentamente as armadilhas da vida, e até aquele leve copo que solto corre pela correnteza do vento. 
Falaram-me para atentamente ouvir todos os sons que estão a minha volta e os apreciar com o melhor dos meus ouvidos. Não me ensinaram todas as regras, mas me disseram que elas existiam.
Era preciso também saber de onde vem o vento, por que assim conseguiria acender a chama e aquecer o pobre coração que pulsa saudosamente por este peito uniforme.
E quem me disse tudo isso? Talvez seja eu, talvez nem o meu eu saiba dizer quem foi!

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Preciosa

Ela é como uma pedra a ser lapidada
Tem um sorriso sincero
e é dona de um tímido olhar.

Não há como se limitar em descrições
sua beleza interna é tão linda quanto a externa.
Não dá pra se esconder em meias palavras
pois seu rosto se reflete na aurora do dia.

As gotas prateadas que trazem cor a este dia,
trazem também luz a sua vida,
Talvez seja um rubi.

E que mudem as cores,
Que se encantem com sorrisos,
ou o brilho dos olhos.
Aos poucos tornar-se-à uma das mais
lindas e preciosas pedras.

Um rubi vermelho,
um sorriso brando, e
um olhar profundo.
Contudo, para sempre no íntimo do meu ser
o rosto dela terei guardado.

O sorriso dos seus Olhos

A menina do sorriso aberto
De olhos raros
Dos encantos mil.


A menina de olhos sorridentes
Sorrisos volumosos
De volúpia pertinente.


A menina criança
Inocência doce
Que sem demagogia inunda seus encantos.


Transborda seus suspiros
e alegra teus anseios.
Que envaidece com sua beleza a alma nobre
do Poeta.


A menina do sorriso aberto
Que sem medo desvenda segredos.
Que com sua majestosa presença
ora recatada, ora ousada
Pôs em mim a inspiração de seus versos




A menina do sorriso |Aberto!




||Para Nikole||~~ 
No túnel passa o vento,
o carro, o bonde e o  cansaço.

No silêncio um barulho ofusco.
                            No grito um ruido ímpeto.
No som uma junção contínua.
            No acaso um oposto disjunto.
Ou será tudo mera loucura?

Como fazer um soneto!

Gostaria de escrever um soneto
Mas não sei bem como fazê-lo.
Sei que já o comecei
Assim como fez Quintana eu o continuarei.

Dou sequência as palavras,
Embora ainda sem saber o que escrever!
Devo respeitar a métrica, o ritmo a rima,
E por fim com as palavras lhe descrever.

Chego quase ao seu fim
Que ainda não o é;
Pois desconfio da Gramática!

Que por fim ao fim chegou,
Sem ainda saber do que falei
Sei que o soneto eu terminei!

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Não Existia!

Bastou que nos víssemos novamente
para que tudo aquilo que pensava sentir
simplesmente evaporasse.
Correu para fora do peito como a água
que desce pela cachoeira gigante.

Sumiu como num passe de mágica,
e meu pobre coração enfim acreditou.
Não! ele não a amava!

Parecia tão forte e intenso ao mesmo tempo!
Parecia tão rude e delicado "ao mesmo tempo".
Parecia infinito e por fim inexistente.

Pois as doces palavras que ainda guardava em mente
tornara agora como cinzas, após as chamas quentes da caldeira.
E não como as cinzas de uma fenix, que outrora ressurgi.
Serão mesmo como o som da música que não escrevi,
as palavras que não disse, o amor que não senti.
Pois este realmente não existe.
 

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Brinca que a vida não é faz de conta!

Dança, brinca de roda, pula.
Grita, foje de casa, brinca de pique-esconde!
Roda vida, dança querida...
Esconde-esconde, esconde o seu medo!

Joga a bola pro alto,
e canta e espanta a tua fome!
Faz de conta no teu castelo de areia,
Seja princesa, rei ou plebeu.

E não para, não para,,, e se cansar,,, joga pro ar a bola,
Grita alerta e sai pra galera.
E senta na árvore, seja pra colher os frutos ou
no balanço balançar,
E se cair,,, ria.. pois é assim que se faz alegria.

E eles brincam, e criam, imaginam,
E eles podem ser Guardiães honrosos do castelo Nobre do Rei.
Ou as camareiras prisioneiras das cavernas da Gedá!
Mas eles realizam seu sonhos de crianças.
E eles são felizes assim, embora não tenham pão, eles tem vida!
embora sintam sede eles tem esperança, pois está nunca pode faltar.

E são apenas pequenos sonhadores, de um futuro incerto,
Em uma brincadeira de gente grande!
Pois tem algo ninguém pode tirar, os teus sonhos, suas espadas
de pau ou bonecas de milho.... Talvez isso é tudo que eles têm, mas vale bem mais
que a verdade de gente grande!