quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Juntou eles todas as palavras do dicionário, 


              cantaram em dó maior todas as notas e melodias,
 por fim, 
                          adormeceram para sempre querendo nunca parar de amar!

Tentando acertar!

Percebo que por vezes 
para que as coisas dêem certo
é necessário antes darem errado.
É desta forma que vivo,                                                         provando sempre os dois lados
desta mesma moeda chamada vida!

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Corpu´s


Dois corpos juntos.
Um Desejo,
Um querer incontrolável.
Incondicionais curvas.
Delírios de prazer,
Mãos deslizantes.
Suspiros Ofegantes,
Enfim, entregam-se
e tornam-se um só.
Separados já não existem! 
Sobrevivi aos deslizes da vida.
Ela é cruel.
E não perdoa erros absurdos,
mas permite seguir...
Afinal de contas ela é extensa demais
para ser retrocedida.
Eu diria, ela sim é infinita,
incontrolável.
E até dá pra ser vivida em forma de outras vidas.
Agucei os meus desejos,
e cantei aos seus ouvidos,
mas você não voltou.
Talvez por nunca ter sido minha.
Ninguém é nesta vida!




ela a poesia!
Consequências ¬

Parei de rir quando chorei;
Parei de cantar quando gritei;
Acordei depois que dormi;
Me cansei quando corri.
Fiquei feliz quando a* vi,
e triste quando a* perdi!

Aquele Homem.

Sentada em um cantinho um homem avistei,
Sua aparência era velha e cansada;
Talvez ele fosse mais novo que ela,
Interessante é a quantidade de indagações
que sua presença exaltou.

Quando o vi sair, e só de longe o pude avistar, logo pensei:
Que idade teria. Sua casa onde seria?
Mas será que casa ele tem?
A quanto tempo banho não tomara? e seus vicios quais são?!
De onde vem, pra onde vai?
E tem filho, mulher ou até mesmo um cachorro?
E quem ele é afinal?

Sei apenas que minhas perguntas não tem respostas,
de certo modo posso eu bem criá-las, sei que aquele
pobre homem que sujo trazia consigo uma mochila nas costas,
comprara na esquina uma garrafa de agua ardente.

Pelo menos algo eu soube, ele tem seus vícios (no plural?).
Porém o que mais me intriga é a curiosidade pelo o que
ele já deve ter vivido, presenciado, feito ou apenas visto,
como mero coadjuvante de sua própria vida!
Ou não!!


O Poeta
__Põe a
__Pena na mão e
__Passa a escrever seu
__Passado e
__presente.
__Pronto!
__Põs-se as
__Palavras no
__Papel!.
Ideologia
Instinto
Instante
Insiste
Íntimo
Ímpeto


A Ideologia busca em seu
_ Instinto um
Instante que
Insiste em questionar o
Íntimo de seu
Ímpeto.
Ser poeta???


Ser poeta é estar solitário ao escrever,
e mútuo ao se ler.
É juntar as palavras e ideologias da vida,
e transformá-las em um grito que sopra
o que os personagens vivos da natureza humana
gostariam de dizer.

É permitir o encontro de pensamentos vários,
com junções essenciais para o ser.
É o poder de ser e estar.
Que mesmo quando perdido se colide no instinto
ocasional de seu universo desconhecido.

O instante existe e o poeta insiste
em não não perder o foco dos dizeres,
reconhecidos no intimo do seu ímpeto.

a um poeta, o ser poeta!


Refugio interno.

Sou refém dos meus pensamentos,
Lhes confesso.
Não gosto nem um pouco disto,
Algumas das lembranças que tenho
me são uma tortura.

Por essas e outras que por vezes
calo ao meu silêncio.
E fujo ou tento fugir do que penso.
Que tolice a minha.
Essa exatidão ocasional,
Esses tormentos íntimos,
Talvez seja culpa.

Devo então reprimir minhas vontades,
no infeliz intuito de esquecer o que em mim
internamente existe?
Devo calar meus pensamentos,
Embora eles sejam mais fortes,
pois são parte de mim.
Enfim, tudo isto é a pura verdade,
Integra e composta sobre mim!
Não é fácil lhes digo, não é nada fácil,
Isso é real.

Liberto

Caçador das noite,
Voador dos dias,
Predador da vida.

Caçador de nós,
Exílio do teu corpo,
Exímio é teu canto.

Dos pássaros afugentaram-se
as vozes.
Do homem roubou-lhe a presa.

Caçador da vida,
Vendedor de flores,
Flores de beija-flores.

Exilando perfumes,
Cantando aos céus,
Voando alto.

Morrendo pelas mãos tuas,
Deixando voar pra longe
o caçador predador de vidas.





Aos 22

Toque no impalpável,
Sinta o que tem peso, cor,
Saia do lugar mesmo que parado esteja;
Cante numa nota só a melodia de sua vida.
Vibre as emoções contidas nas canções,
Solidifique o que não se pode tocar,
Junte tudo isso e crie uma metáfora.

Pois, a cor arisca do dia,
Se faz neutra na obscuridade da noite,
Então, caia em "contradição",
Reviva momentos,
"Esqueça o caos";.
Fuja de si próprio;
Conjugue o verbo "estar",
e encontre-se.
Ou perca-se na imensidão azul do céu estrelado,
depois mude a cor do arco-íris.

Busque no infinito a sua história,
ou a razão para existir.
Recolha todas as pedras de seu caminho,
os espinhos das rosas que lhe ferem,
os acordes incansáveis que lhe perturbam* os ouvidos;
as feras indomáveis que existem em seus anseios, ou nos meus.
Ao fim, anos, anos, anos;
E muitos ainda virão.
Portanto, não tentem apenas entender, deixem-se levar
pelas irregularidades de suas contraposições.
Enfim, pelo que já passou e que ainda virá...
Reviva sempre!!!


*assoam.