terça-feira, 22 de novembro de 2011

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Transformação do meu eu!


A muito deixei de ser uma adolescente por hora complicada e cheia dos fervores da idade, e adentrei-me ao universo jovial e curioso dos jovens, ao universo sem limites, intenso, sempre com gosto de quero mais, buscando essa tal liberdade que tanto nos assombra e persegue.
Novamente com intensidade corri riscos, desafiei os meus medos e minha consciência, por vezes fui contraditória, às vezes insegura, por muito também chamei a atenção alheia, e sem que eu quisesse, simplesmente estava ali, a ser observada.
Por muitas vezes errei, me arrependi, errei novamente, quando achei que tivesse aprendido, aquela popular rasteira que a vida nos dá estava ali, defronte comigo, o que muitos não percebem é que não é a vida que nos dá uma rasteira, e sim, nossos atos, assim se fazem.
Vibrei com algumas conquistas, e chorei por algumas derrotas, fatores presente na vida de qualquer pessoa, e ainda mais, na dos que vivem a “flor da idade” e vivem, simplesmente vivem.
Já me chamaram de complicada e perfeitinha, discordo, pois sempre fui bem mais complicada, e tal frase por tempos não combina comigo, já tive meus deslizes, já fiz coisas no qual me orgulhasse e outras que preferiria esquecer, pena não ser possível.
Tenho comigo fatos que pra sempre me seguirão, esteja onde estiver, como e com quem quer que seja, atitudes que estão impressas em mim, que hoje fazem parte da minha vida, e infelizmente só cabe a mim, carregá-las.
Tenho a minha essência, minha cumplicidade, tenho fé, tenho medo, tenho planos, tenho ainda uma vida inteira pela frente... O que eu não sabia é que tão cedo, aquela garotinha, daquela cidadezinha... aquela menina cheia de sonhos, e também de pesadelos, aquela adolescente inconseqüente, aquela jovem espirituosa, por muitas vezes destemida, tantas outras irresponsável, mas também capaz, tornar-se-ia uma Mulher, sem esses preceitos de fases... e logo mais receberia o dom da Maternidade.
Da primeira vez, embora cheia de perturbações e medos, tendo que encarar não apenas os outros, mas a si mesma, pois como nada em sua vida fora convencional, a gravidez também não, saia totalmente dos scripts impostos pela sociedade, e desenhados por Deus, pois não estava casada e nem o pretendia fazer, no entanto, fortaleceu-se do maior dos amores possíveis, encheu-se de alegria, e reuniu em si, tudo que precisara para tornar-se uma boa Mãe, pois nasceria em sua Vida sua linda e amada Maria (Julia).
Passando da terceira para a primeira pessoa (da gramática), recomeçara então a reescrever as linhas de sua vida, deveria neste momento, deixar as inquietações que a idade lhe provocara e firmar-se em um único e sólido objetivo, Ser Mãe! E assim o fez, cuidou, amou, e educou sua pequena e amada filha, e assim fará nos restos de seus dias, porém, ausentou-se por um tempo, cometeu novamente alguns erros, arrependeu-se e seguiu em frente, sempre pela ausência sentindo que uma parte de si estava a faltar, pois havia uma distancia entre ela e um pedaço de si, uma parte da qual se chamava Maria Julia. Teve que ser forte, e agüentar as lágrimas de não tê-la por perto, e lhe abraçar intensamente, mas, teve que ser assim, neste momento, “a vida” essa tal que nos dá rasteiras, que na verdade são mesmo conseqüência de nossos atos tolos, lhe apresentara uma nova surpresa, e descobriu-se Mãe de novo, pois carrega consigo mais uma dádiva, mais um fruto de esperança, novamente tinha em si, dois corações a bater. Desta vez, se chamaria Marcela Antonia, novamente, nada convencional, novamente, cheia de medos e preocupações, mas inundada de felicidade.
Descobriu então o real motivo de sua existência,  embora tenha por muitas vezes seguido por caminhos tortos, devia se fortalecer ainda mais, para que pudesse seguir em frente, alcançar novas conquistas, enfrentar novos desafios, desafiar gigantes, e o mais importante alcançar êxito em sua difícil mas maravilhosa tarefa de ser Mãe.
Pois descobrira desde então, que agora não era mais uma pessoa, dividira-se em mais duas, duas vidas que lhe pertenciam, que foram geradas por si, duas vidas que dependeriam de suas atitudes.
Deveria agora ser um exemplo, pois de forma direta, acabara de se tornar responsável pela construção do caráter de suas filhas, da personalidade delas, não há mais espaço para vontades fúteis, mas há agora um amor sem igual, que reina em três corações, existe agora, duas vidas paralelas, que serão por si amadas, educadas, para que se tornem seres humanas honestas, dignas, responsáveis, conscientes, dóceis, compreensivas, que saibam amar ao próximo, honrar a família, que busquem o caminho certo, e enfrentem as dificuldades que ao longo da vida lhe defrontarão com hombridade, serenidade, cautela, dignidade.
E apenas pra finalizar, que elas se tornem muito melhor do que eu fui, e assim saberei que o dom que me fora ofertado, não foi por acaso, assim concluirei que com conturbações ou não, medos ou não, dificuldades ou não, consegui ser aquilo que a pouco acabara de descobrir como motivo maior de minha existência, sim, eu fui uma boa Mãe! Porém, como falo do presente com breves pretensões de futuro, posso simplesmente afirmar que minha caminhada começou a quatros anos atrás, quando nascia Maria Julia, e acaba de se intensificar agora... com a vinda de  Marcela... para que assim, eu como ser humano errante, mas persistente possa enfim, reiniciar meus passos frente a busca tão completa e compensativa.
Hoje... não sou mais uma adolescente e jovem destemida e muitas vezes irresponsável, não mais apenas uma mulher, eu sou agora Mãe.... irei rir com elas, chorar com e por elas, irei viver por elas, irei enfim, ser a Mãe que devo ser!

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Aquilo que se foi!

Chega de um jeito forte, devastador.
E usa do seu encanto;
Abusa com seu canto,
Envolvendo os meus ouvidos,
Com doces notas e melodias.

Aguçou os meus desejos,
Se perdendo entre meus beijos,
Ganhando-me com teu sorriso,
Deixando-me em um abismo,
De vontade e querer.

Outrora voltou foi de mansinho;
Trazendo consigo as lembranças
Daquele devastador sentimento.
Que pulsa aqui dentro,
Deste peito marrento
E este amor tão intenso.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Isso é amor!

Lembrar do brilho dos teus olhos
é fortalecer-me para os novos dias.
É prendendo-me ao gosto do seu beijo
que ainda resisto a provar o sabor da vida.
Enquanto respiro, insisto em existir
pôr no fim saber que assim como você
tem a mim, você  eu também terei!
É nesse jogo de emoções que me crio,
e recrio as canções que soam as notas do coração!
Coração que insistentemente não deixa de lhe amar.
Mãos que ainda sonha em lhe tocar...
E juntos com teus encantos calar aos meus prantos,
que por hora relutam por não lhe ter!

É nesta tentativa sóbria de vencer a distância
que reluto contra a intolerância por sequer
pensar em não mais lhe ver, não mais lhe beijar,
ou nem mesmo em seus olhos que sempre me ganham olhar.
Não mais... não mais tocar em tua pele,
Aquela pele macia como um veludo...
Aquele brilho nos olhos que me levam ao céu e me apresentam as estrelas!
Aquele teu sorriso que inunda de alegria os pensamentos e me assedia
A querer mais,,, a querer sempre mais de você!


E por mais que tente,
Esse sentimento é tão persistente que não permite
Que faça outra coisa que não pensar em ti!
Existe verdade nas palavras... e a inspiração maior é a doce lembrança
de você em mim... De lhe querer assim... para sempre e amiúde,,,
A todo instante... Incessantemente e para sempre!




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quinta-feira, 17 de março de 2011

Quero o contrário do que tenho!

Não quero estar nos seu sonho
Mas sim na sua realidade.
Não quero a alegria de suas lembranças
Quero o sorriso do seu rosto neste momento.
Não quero ser o amanhã
Quero ser o seu presente!
Não um momento
Sim um pra sempre!
Que seja eterno enquanto dure
mas que realmente valha o pouco que durar!
                           Uninspired!

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Trocas!

Pobre
Nobre
Homem
Por que nasceste deste ventre?
Por que escolha não tiveste?
Por que perguntas sobre ele?
Nobre
Homem
Pobre
Indigno deste ventre;
Incrédulo desta vida;
Descontente por seu passado;
Não esperas por um futuro??
Homem
Pobre
(nem um pouco) Nobre.
Homem por que nasceste assim!
Pobre por que perdeste o encanto de tua alma engajada
pela ambição sedentária que carregas consigo.
Nobre... eis que podia ser... Mas se perdeu ao culpar
teu ventre e de diferente nada fazer!

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

A MENTE QUE MENTE!

“A mentira cria uma parede invisível entre tal individuo e a realidade, na qual não lhe permite enxergar as conseqüências de seus atos. Trata-se também de um vício compulsivo que tornar-se sua realidade, mesmo que ilusória.

Em um dado momento o indivíduo em estado mental totalmente manipulado por si mesmo, passa a pensar automaticamente em mentiras, como se a mesma fosse primordial para sua existência, neste momento o ser humano não é mais dono de seus pensamentos, tampouco de suas atitudes”.
Poderia bem começar com uma mentira, já pelo título, dizendo que este é de minha criação, mas não! Não usarei da hipocrisia para lhes falar.
Este (o titulo) é nome de um filme, (mas não entrarei em detalhes sobre ele), prosseguindo, diante de algumas pesquisas, e reflexões internas e pessoais descrevo-lhes algumas de minhas conclusões sobre o respectivo tema, assunto este que muito se reflete nos seres humanos, pois estes convivem diariamente com inoportuna palavra, usando-se do artifício causa e efeito, ou como queiram, ação e reação.
Casualmente as pessoas falam mentiras, as inventam, ora para justificar problemas pessoais ou sociais, como por exemplo por que chegou atrasado em um compromisso ou até mesmo mais tarde em casa, justificar falta de vontade, para conseguir algo que quer, mentem a idade, ou coisas que gostam (as vezes para impressionar alguém).
No entanto contar mentiras é um fato até aceito pela sociedade, “levante a mãe quem nunca contou uma”. Porém, o hábito de usá-la com freqüência levou-me a uma conclusão fatídica, a mentira toma conta do cérebro humano como que não nos permitindo mais agir sem ates pensar em uma delas.

Mario Quintana dizia: A mentira é uma verdade que esqueceu de acontecer!

Faz todo sentido, pois vocês caros leitores já pensaram porque ao contarem uma mentira preocupar-se com sua conseqüência é sempre desnecessário, tanto que, nem o fazem, apenas a dizem, pois bem, talvez não haja preocupação por não haver verdade, uma vez que é mentira, ela não existe, pelo menos não concretamente, levando em consideração que o abstrato estimula a imaginação,,, eis o ombro amigo da senhora mentira, tendo em vista que haja criatividade para a criar viu...
Ainda mais impressionante é como as pessoas ainda perdem seu tempo e veracidade que lhe restam tentando justificar uma mentira.
Eu diria que a mentira é tão pertinente que não há palavra ou sinônimo que á substitua, dado que ela existe em nosso vocabulário, é mais tenebroso quando infelizmente a mesma passa a existir em nossa vida.
Contradições a parte a mentira é um ato e não um fato, ou seria o contrário, entendendo que ela não existe, ela seria então abstrata, mas por outro lado tem efeitos concretos na vida do ser humano, percebo enfim, que esta, ou ela, ou a mentira em questão está incisa na vida das pessoas, e se livrar dela fácil não é não! (considero aqui uma contradição haver dito que a mentira não responde a sinônimos que a substitua, tendo em vista que várias outras palavras já tenham sido usadas para lhe descrever).
A meu ver, que desculpem os que discordarem, a mentira trata-se de um vicio compulsivo, meus caros brinquem os que tiverem coragem, e percebam mais cedo ou mais tarde o quão impresso em determinados indivíduos ela esta!
Falaria mais, se tantas reflexões não me assoassem como uma mentira (o que de fato não é verdade, verdade?? É estranho falar em verdade quando o foco principal é o seu oposto, meio confuso as palavras finais, talvez as mesmas sejam uma mentira, ou seriam verdade, na “verdade”, isso não importa agora, haja visto tudo que já foi dito sobre essa tal mentira que tanto manipula e persiste em existir em nosso dia-a-dia.
Sem mais por hoje, sem mais verdades, tampouco mentiras, despeço-me com um: Tenham todos um bom dia... ou melhor,, uma boa noite, tratando-se da hora que já é,,, exatas 21:42 min.  Mas quem garante que seja verdade não é mesmo!


Grata pela atenção! Faço a seguinte recomendação:
Juntem todas as suas mentiras e tentem se reencontrar em suas verdades.

Nem sempre os sentimentos são como um bumerangue, que os jogamos fora por no fundo sabermos ou esperarmos que eles voltem!
Pois um dia eles mudam seu percurso.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Meu amor pra toda vida!




De tão importante que és faltam-me palavras 
para gritar ao mundo a grandiosidade de sua existência!
Lembrar de seu primeiro choro foi como redescobrir
o sentido da vida!
Foi como aprender uma nova melodia, 
iniciar uma nova caminhada, aprender a cada novo dia.

Não existem palavras inteiras
que possam explicar o quão grande é o amor maternal.
Não existe luz de maior brilho que aquelas que reluzem
em teus olhos.
Nem sorriso mais lindo que aquele que em ti vejo.
Não há nem mesmo sonoridade mais bela 
que aquelas que ouço desde seus primeiros balbuciares, 
das palavras que pronunciares.

Não há nada nem maior nem igual,
Nem mais forte tampouco profundo...
que sentir o doce gosto de lhe ver crescer,
de ver seus primeiros passos e incansáveis tombos,
de lhe ter sentido em mim, literalmente dentro de mim.

Não há nada que substitua, nem nada que se inclua,
Pois mais precioso que ser mãe, só mesmo sendo a sua.

Meu sorriso lindo, meu brilho dos olhos, meu abraço apertado!
Você está e mim, Filha,,, minha querida e amada FILHA!

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Confessar, confessar.. confessar...

Confessar os erros, as alegrias, as decepções,
o amor ou a falta dele, dele de existir, dele de estar perto,
dele ser verdadeiro....
Confesso que ouvir não verdades é doloroso...
Acreditar em palavras lindas e tão vazias em sentido
é de uma insensatez estupida!
Estupidez... demagogia... falta de sensibilidade...
eis a grande questão, confessar ou não confessar...
Posto que as palavras aqui estão,.. resta-me então
confessar enfim que um dia aquele amor que vivi,
não teve forças para sobreviver a tantas
(não verdades)!
Confesso ainda.... seria isso verdade?
Ou seria apenas um confesso ofuscado
nas mentiras que queria acreditar!
Nas mentiras que fez daquele lindo amor,,,
um intediante momento
de não querer mais lembrar! (de você)


(não fica subtendido)

domingo, 9 de janeiro de 2011

Tenho saudade daquilo que não sou!

Estrofes

E os dias de chuva se
achegam e ganham cor,
Inundam as ruas e celebram a vida.


E calçam de magia serena
a branca luz da noite.
Ganham brilho que reluz
Ouro, Prata e véu.


Debruçadas sobre a mesa de pedra
ao som ofusco do batuque retumbante
as crianças brincam,
e os grandes adormecem em
seus próprios sonhos.


Pausadamente as palavras vão
sendo compostas.
Vão criando cor, obtendo sabor,
e ganhando aquele velho sentido
que já não mais tinham.


As notas daquela melodia
que se formara debaixo da
chuva cinza daquele dia, começaram
a dançar por sobre o piano, e 
inundaram de som o ouvido ávido
dos seus remanescentes.


A confusão está feita,
basta que se junte todas as
estrofes.
Basta agora perceber a falta
de lucidez daquela que lhes
escreve, ou a opulência mor
de sua vasta memória, ou 
(insóbria) imaginação!  

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Recomece!

Recrie o universo que sobrevive a tua alma;
Reinvente as ideologias que lhe acercam.

Recomeçar é tão dificil e necessário quanto
dar o primeiro passo.
Apenas não desanime.
Não desista,  Insista
Vença a batalha da vida.

Pensar é um ato incansável
e por vezes orripilante.
Mas não permita querer parar,
Pois ainda que dificil
entregrar-se é ainda mais vergonhoso.

Continue sobrevivendo,
e lá no final saberás que enfim,
viveu, talvez venceu, mas jamais desistiu!