terça-feira, 17 de agosto de 2010

E onde foi parar a alegria do dia?
A brisa do vento,
A luz da noite?
Pra onde foi?

E onde está a água do mar?
A areia da terra,
O céu do universo?

E onde está a cor das flores,
O cheiro da vida?
O frescor da paisagem?
Tudo está neutro,
O céu está brando,
Os murmúrios estão altos,
Os sons estão calados.

O beco escuro da rua
se esquece e não busca luz,
E não quer ter cor,
cheiro
ardor.

Pra onde foi?
De tão abstrato não quer existir!
(...)

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