segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Entender.

É que as vezes é tão confuso, obscuro, inconstante,
As inferioridades do ser ferem seu próprio ego,
Perdem-se nos encantos volumosos de sua
ambição sedentária.
E acusa a si mesmo pelos erros de seus passos,
passos dados para tráz.

E não quer ser mais humano que seus afazeres,
Não quer eficácia tampouco dua aldácia será usada.
Travaria então uma guerra de dragões medievais,
e o belo canto dos pássaros por hora seria calado.
Os teus anseios estariam repletos de exatidão,
E não haveria acaso nenhum a torturar-te em novos dias.


Buscaria a paz que outrora não encontrara,
Teria que voar mais alto que seus sonhos,
embora caisse, reclamar não poderia, menos ainda entender.
Pó se tornaria, jogada ao vento restaria ainda
as lembranças fúteis de sua existência.

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