sábado, 6 de fevereiro de 2010

Disse o que não queria dizer;
Pensei no que não queria pensar;
Vi o que não queria ver;
Sonhei com o que não queria sonhar;
falei com quem não queria falar;
Acordei quando queria dormir;
Cantei quando não queria cantar;
Comi o que não queria comer;
Sai quando não queria sair;

Andei com quem não devia andar;
Fiz o que não devia fazer;
Amei quem não devia amar;
Sonhei quando devia estar acordada;
Pois não foi o que eu queria sonhar;

Parei quando devia continuar;
Caminhei quando devia parar;
e vivi o que devia ter vivido,
mas esperei que o vivido tivesse sido menos imoral,
menos errado, menos ilusório, menos vulgar
Mas aprendi, quando errei
e errei de novo quando já dizia ter aprendido,
Me arrependi, e amei de novo;
Cresci dentro de mim,
e me recolhi quando por fora devia ter mostrado isso,

E o pôr que eu realmente ainda não sei,
regras e gramáticas não regem palavras apenas as corrigem,
ou talvez isso seja um equívoco, ou não.
ou a inteligência me subestime,
ou a modéstia me cale,
ou os sonhos acabaram e realidades não se tornaram,
mas aconteceu... e do sonho acordou-se a bela adormecida
e novamente do inicio tudo começou,
e não parou, apenas voltou.

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