terça-feira, 9 de novembro de 2010

Não Existia!

Bastou que nos víssemos novamente
para que tudo aquilo que pensava sentir
simplesmente evaporasse.
Correu para fora do peito como a água
que desce pela cachoeira gigante.

Sumiu como num passe de mágica,
e meu pobre coração enfim acreditou.
Não! ele não a amava!

Parecia tão forte e intenso ao mesmo tempo!
Parecia tão rude e delicado "ao mesmo tempo".
Parecia infinito e por fim inexistente.

Pois as doces palavras que ainda guardava em mente
tornara agora como cinzas, após as chamas quentes da caldeira.
E não como as cinzas de uma fenix, que outrora ressurgi.
Serão mesmo como o som da música que não escrevi,
as palavras que não disse, o amor que não senti.
Pois este realmente não existe.
 

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